Do alto...
Nesta manhã, coloquei um vídeo do YouTube das imagens captadas por uma sonda espacial. Me imaginei alí, como ela, flutuando sobre o mundo, meus olhos foram tomados por uma dança entre o azul profundo do mar e o verde suave da imensidão de terra. Nada se movia com pressa. Vendo de cima, é como se o tempo desacelerasse só para que possamos ver — não apenas olhar, mas ver — a harmonia silenciosa que existe quando nos distanciamos do barulho.
A vastidão das águas me lembrou que há algo maior do que eu. Não maior no sentido de poder, mas de propósito. Cada curva da costa, cada tom de azul, cuidadosamente desenhados, não por capricho, mas por uma mente imensamente lógica e bela. E, nesse instante, vem à razão por que é forte a percepção da existência de um Criador que moldou o universo como um artesão.
Do alto, captamos a visão do que é elementar: a natureza — perfeita, intacta, interdependente, dirigida pela perfeição das leis que o Criador estabeleceu.
Durante o tempo que meditei, fui tomado não por fé cega, mas por uma certeza silenciosa: o universo tem uma origem. E ele fala com clareza àqueles que sabem ficar em silêncio por dentro.