Jesus Cristo, uma inspiração silenciosa
Mesmo não sendo cristão no sentido tradicional, trago comigo uma reverência sincera por Jesus Cristo — não como figura divina, mas como homem que carregou, com força e ternura, uma mensagem de amor que transcende os séculos.
Não preciso crer na divindade dele para sentir o impacto das suas palavras. Ele me toca não por milagres, mas pela coragem de amar quando era mais fácil odiar, de perdoar quando o mundo clamava por vingança, de servir quando outros desejavam poder. Sua vida me ensina que grandeza verdadeira se revela no gesto simples e na compaixão cotidiana.
Venero Jesus não em altares, mas no silêncio do coração que busca fazer o bem. Vejo nele um espelho: não o reflexo do que sou, mas do que posso ser, se viver com integridade, lucidez e generosidade. Ele me lembra que nenhuma doutrina é maior que a prática da empatia, que nenhuma fé é verdadeira se não for acompanhada de justiça e acolhimento.
Assim, mesmo sendo deísta, sigo meu caminho com ele como companheiro de ideias. E isso, por si só, é uma forma de amor.